Soneto do Caixeiro
Em paz se deitam, e adormece
A amada, mas o relinchar abafado
Pelo espanto das trevas, lembra
A prece de uma alma penada.
Não é sonho, pesadelo,
Nem da mente alucinação.
O diabo se mostra lindo,
Jamais como assombração!
São os sons de galopes em fuga
Sob a densa nuvem de estrelas
Deixando o rastro do amante
Corre, abre a porta, é inútil!
Lá fora só as belas jardineiras
Já vai longe o Caixeiro Viajante.
Madalena Daltro
autora@globomail.com
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